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Um roteiro de espaços negros em Belo Horizonte

Atualizado: 15 de nov. de 2019

Um final de semana por Belo Horizonte, como o próprio nome já diz, Belo Horizonte! Deixo aqui algumas sugestões do que fazer.


Espaços com história Afro Brasileira



Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas - Muquifu



Fotos de Ada Josefina


O Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos surgiu em 2012, em Belo Horizonte, no Aglomerado Santa Lúcia. Tem como vocação garantir o reconhecimento e a salvaguarda das favelas, os verdadeiros quilombos urbanos do Brasil: lugares não apenas de sofrimento e de privações, mas, também, de memória coletiva digna de ser cuidada. A instituição reúne como acervo fotografias, objetos, imagens de festas, danças, celebrações, tradições e histórias que representam a tradição e a vida cultural dos moradores das diversas favelas e quilombos urbanos do Estado de Minas Gerais. O Muquifu nasce com a proposta de ser um museu de território e comunitário, como instrumento de resistência diante do risco iminente de expulsão dos favelados dos centros urbanos; reconhecimento e preservação do patrimônio, das histórias, das memórias e dos bens culturais dos moradores dos Quilombos Urbanos e Favelas de Belo Horizonte.


Fotos: Ada Josefina


“O Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, tem como vocação garantir o reconhecimento e a salvaguarda das favelas, os verdadeiros quilombos urbanos do Brasil: lugares não apenas de sofrimento e de privações, mas, também, de memória coletiva digna de ser cuidada”, ressalta o religioso.

O Muquifu é o terceiro museu de favela do Brasil, os dois primeiros estão no Rio de Janeiro: Museu da Maré e o Museu de Favela (MUF).

Atualmente uma exposição sobre domésticas e pedreiros o espaço tem 2 andares e uma capela com pintura narrando a história de um grupo de mulheres.

As visitas acontecem sempre às terça as sexta-feira, de 13 às 17 horas e aos sábados só para grupos, um Museu onde todos são voluntários. Telefones (31) 3296-6690, (31) 3198798-7516 ou (31) 3296-6583, ou pelo e-mail padremauro@hotmail.com ou comunicacaomuquifu@gmail.com





Esse roteiro eu escrevi especialmente para a Ada e ela AMOU! Então fica aqui essa super recomendação!



Museu Histórico Abílio Barreto – está acontecendo a exposição NDÉ! Trajetórias Afro-brasileiras em Belo Horizonte.

A exposição de média duração aborda a presença negra na região em que hoje se situa Belo Horizonte e marca um importante momento de diálogo e de valorização da cultura negra, além do reconhecimento pela contribuição cultural na formação da sociedade belo-horizontina. O conjunto apresentado constitui-se de imagens e vozes de mulheres e homens de origem africana, captadas em situações variadas de trabalho, lutas políticas, insurgências, religiosidades e vida familiar, em diferentes temporalidades. Os objetos textuais, iconográficos e audiovisuais, de uso familiar ou público, convidam a perceber a presença forte e fundamental da população negra neste território.

O projeto da exposição deriva da aparente contradição entre a preponderância da população afrodescendente no local e de sua invisibilidade nas narrativas historiográficas e na construção de memórias. As trajetórias e experiências afro-brasileiras aqui suscitadas tecem a trama desta exposição, que evidencia Belo Horizonte alicerçada em um território negro. Evocadas por meio dos acervos compartilhados com diversos parceiros negros da cidade, essas trajetórias dialogam e complementam outras vozes trazidas à luz a partir da acolhida do Museu Histórico Abílio Barreto à proposta de revisitar seus acervos.

Visitação: até novembro de 2020, de terça a domingo, das 10h às 17h; quartas e quintas, das 10h às 18h30.

Entrada Gratuita.


Recomendações

Livraria com cultura afro brasileira em Minas Gerais – Literafro - O portal da literatura Afro-Brasileira localizada na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - Belo Horizonte/MG - CEP: 31270-901 +55 (31) 3409-6069 literafro@letras.ufmg.br

Uma ótima leitura para conhecer um pouco da imigração da população negra em Belo Horizonte


Dos que vão e dos que ficam: migrantes negros em Belo Horizonte (1897c – 1950c)

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